VELHA ESFERA - UM SONETO À MÃE TERRA
Velha Esfera - Um soneto à Mãe Terra
Minha pequena Terra, velha esfera.
Através de tempos e eras, sem quimera.
Forjando com sacro ígneo, sua história.
Criou filhos nutridos com vida e glória.
Deste o alimento, magno provimento.
Acolheu sua prole sem diferenciação.
Mas seus filhos, com desatino intento.
Movidos pela gana, trazem-na destruição.
Mal sabem, que por estarem a ti unidos.
Todo mal que a ti fizeres, por causalidade.
Colherão igual fruto da adversidade.
Louvada será a hora, em que arrependidos.
Os homens forem conscientes da verdade.
Sagrar-se-á a boa era; viver-se-á a unicidade.
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