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REFLEXÕES SOBRE A DATA LIMITE DE CHICO XAVIER - Ensaio

Em 28 de julho de 1971, há quase 50 anos, o nosso querido Chico Xavier concedia uma estrevista na então TV Tupi, com o auditório lotado, o que se constituiu em um marco da difusão do espiritismo.


Nesta entrevista (trecho reproduzido abaixo), Chico nos diz que se a humanidade se tolerar durante os próximos 50 anos, contados a partir de 20 de julho de 1969 (quando o homem pisou na Lua), e não se aventurar em uma guerra de proporções globais, a humanidade entraria em uma NOVA ERA, de regeneração, colhendo frutos maravilhosos de realizões extraordinárias da ciência humana.


Desta forma, convencionou-se a ter a data de 20 de julho de 2019 como o divisor de águas.

Muitos comemoraram a passagem da data como sendo altamente significativa, pois a rompemos sem que houvesse a tão temida guerra, nuclear, por exemplo.


Desta forma, era de supor que a partir daí, o planeta entraria em uma atmosfera de luz, harmonia, entendimento, imperando os mais elevados sentimentos de fraternidade.

Mas não é exatamente isso o que ocorreu, sendo que a partir daí parece que as coisas ficaram mais obscuras em relação ao futuro que nos espera.


Então, será que Chico Xavier não teve a clareza necessária desta sua visão?


Creio que sim. Ele teve a clareza, mas as interpretações dos homens são equivocadas.


Primeiro, o prazo consignado é metafórico, na medida que não é uma data, como se fosse um interruptor de uma lâmpada, que por um simples toque irá mudar drasticamente a tendência de um acontecimento de proporções planetárias, de mudanças de paradigmas, de mudanças do nível de consciência de toda a humanidade, como de uma hora para outra, encontraríamos o solo fértil para a semeadura e colheita da boa vontade entre os homens.


A data de 50 anos, se não se cumpriu em 20 de julho daquele ano de 2019, de uma forma evidente, pode ter cumprido em uma sala isolada de um laboratório de pesquisas no extremo oriente, pela ação invisível e silenciosa de algo capaz de levar a uma verdadeira guerra mundial, que agora se faz sentir. O primeiro caso registrado ocorreu em dezembro de 2019, ou seja, 4 meses a partir do fim de julho.


Se o mal foi ou não produzido em laboratório, intencionalmente vazado ou não, ainda não sabemos (apesar das evidências mais do que crescentes de que tenha sido por manipulação humana), pouco importa diante do que ocorre e das consequências promovidas constatadas pela desordem apresentada em todo o mundo em todos os aspectos, sociais, econômicos, políticos, de valores morais e éticos. Vivemos a inversão integral dos valores.


Apocalipse em grego é REVELAÇÃO e fica a pergunta do que estamos a viver no presente momento? Naturalmente estamos a testemunhar dia a dia somente revelações, pois tudo o que era falso (e não sabíamos) não mais se sustenta, vindo à claridade aos olhos humanos.


Parece a que Caixa de Pandora foi aberta, liberando para o mundo todos os males.


Mas similar ao mito, permaneceu na caixa a esperança. Esperança capaz de representar a renovação necessária, a depender da nossa autorregeneração interior e sermos agentes desse processo de transformação que o mundo requererá de todos nós.


Chico tinha razão!



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